Urbanaut é o protótipo que serve de base para o futuro da Mini

18/11/2020 0 Por Autoblogue
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Elétrico. Monovolume. Radical. Urbanaut mostra aquilo que será o futuro da Mini e poderá chegar à produção em série.

A gama da Mini poderá receber um espaçoso monovolume. Mas… não estavam condenados os monovolumes?! Parece que não e a Mini apresentou o Vision Urbanaut, a sua visão de futuro.

O estilo do protótipo é fruto de trabalho interno. Teve como foco o desenvolvimento de soluções para o futuro da mobilidade urbana. Mas só para 2030! Destaca ideias de arrumação inovadoras e os mais recentes desenvolvimentos. Isto no que toca à propulsão elétrica e à condução autónoma.

O que vê nas fotos não é real! O Mini VIsion Urbanaut ainda não abandonou o espaço virtual. Porém, podemos dizer-lhe que os responsáveis da marca ficaram muito bem impressionados. De tal forma, que estão a ponderar, de forma séria, a sua entrada em produção. Ainda antes de 2030, mas só lá para 2027.

Segundo informações dadas por Bernd Kolber, CEO da Mini à revista inglesa Autocar, o Vision Urbanaut funciona, também, como uma antevisão da nova geração de modelos. Modelos esses que vão começar a aparecer já em 2023, com a revelação do novo Mini de três portas. Seguir-se-á o resto da gama.

Um Mini monovolume e… grande

O Mini nasceu em 1959, fruto do génio criativo do engenheiro Alec Issigonis. E desde essa altura, o mantra é o mesmo: “uso inteligente do espaço”. Nasceu assim a silhueta de dois volumes do Mini e soluções inovadoras de arrumação da mecânica.

Hoje, os Mini continuam com o estilo de dois volumes (seja qual for a carroçaria), mas deixaram de ser minis. Mantém, apenas, os avanços dianteiro e traseiro curtos. O resto… não tem nada a ver com o Mini.

Fruto do trabalho de Oliver Heilmer, o responsável pelo estilo da Mini, o Vision Ultranaut tem 4460 mm de comprimento. Ou seja… não é um Mini e é mesmo maior 261 mm que um Countryman! Caso chegue à produção, manterá a forma de monovolume e será proposto nas versões de 5 lugares e comercial.

Quer isto dizer que a BMW ficará com armas para lutar no segmento dos comerciais ligeiros, terreno onde a casa bávara nunca se aventurou. Mas o Urbanaut tem, ainda, outro objetivo. Tornar a Mini competitiva na China. Não esquecendo que todos os Mini lançados a partir de agora vão oferecer uma versão eletrificada.

Estilo revolucionário

No que toca ao estilo, dizer que tem na frente uma reinterpretação da gama tradicional do Mini. Desta feita é octogonal e não hexagonal. Os faróis são redondos e envolvido por uma malha de alumínio. A lateral não tem nenhum grafismo e a superfície vidrada confunde-se com a chapa e as cavas das rodas.

Na traseira, o óculo lembra a grelha e os farolins são diferentes de tudo. As jantes foram inspiradas nas rodas de um skate. Os pneus têm a bandeira da Grã-Bretanha (Union Jack) marcada nos flancos.

O acesso ao habitáculo é feito por uma porta única colocada do lado direito e que abre por deslizamento. Curiosamente, o Urbanaut relembra o BMW Isetta (produzido entre 1955 e 1962) com a possibilidade de abrir o para brisas. A superfície vidrada é ampla e une-se ao tejadilgo em vidro. Assim, a luz natural invade o habitáculo. Que no protótipo é do tipo “lounge”. Beneficiando da motorização elétrica e da condução autónoma, o volante pode ser guardado e aumenta, ainda mais, o espaço disponível. Os bancos traseiros transformam-se em sofá.

Plataforma plana

A plataforma do Urbanaut é totalmente nova e como é habitual nos carros elétricos, tem o formato de um “skate” com tudo agrupado nos extremos para libertar espaço para a bateria. E esta solução permite mais flexibilidade. Já agora. Este não é o primeiro Mini monovolume. A casa britânica, debaixo da Rover, criou, em 1997 o “Spiritual Too”. Veja a foto e perceba que não é algo sobre o qual a Mini se orgulhe muito…

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