
Nissan estabelece 2050 como data alvo para atingir a neutralidade carbónica
28/01/2021A casa japonesa foi a última a estabelecer uma data alvo para atingir a neutralidade carbónica. Será em 2050 e, pelo caminho, a Nissan vai eletrificar todos os seus veículos até 2030.
Com esta assunção do prazo limite para ter neutralidade carbónica, a Nissan compromete-se a assegurar que as operações e o ciclo de vida dos seus produtos – incluindo a extração de materiais, produção e reciclagem dos produtos – para atingir emissões zero em 2050.
Uma data que está alinhada com os objetivos do acordo de Paris para as alterações climáticas.
Para alcançar esse objetivo, a Nissan diz que todos os seus veículos vendidos em mercados chave (definidos pela casa japonesa como China, Japão, Europa e Estados Unidos da América) serão todos eletrificados na próxima década.
Ainda não se sabe o que isto quer dizer: estará a Nissan a pensar em vender apenas modelos elétricos ou versões eletrificadas dos modelos que comercializar?
Para já a Nissan tem à venda o Leaf, está a caminho o Ariya no final deste ano e a gama de híbridos tem sido alargada, com o próximo Qashqai a deixar o motor diesel e passar a ter apenas motorizações híbridas.
O sistema e-Power também será introduzido na gama Nissan europeia para ajudar a reduzir as emissões.
Para lá de tudo isto, a Nissan está a trabalhar nas baterias de estado sólido e outras tecnologias para melhorar a utilização das baterias.
Também a casa japonesa está a desenvolver um eco sistema de baterias que permite acesso a energia renovável, além de construir estações de trabalho para melhorar a produtividade e reduzir assim as emissões na produção.
A Nissan, como lhe dissemos, foi a última a estabelecer o objetivo de ter neutralidade carbónica. Os japoneses indicaram 2050, tal como a VW e a Ford. A Mercedes quer atingir a neutralidade carbónica já em 2022 e a sua gama de produto com CO2 neutral em 2039. Já a Volvo quer atingir emissões zero em 2040, enquanto a BMW quer cortar as suas emissões de gases estufa em 40% face aos níveis de 2019 em 2030.