
Hyundai Tiger tem quatro pernas é autónomo e capaz de andar em todo o terreno
11/02/2021
Esta é a segunda edição do “carro andante” da Hyundai, mostrando um protótipo capaz de andar por cima de “toda a folha”!
A Hyundai revelou em 2019, no Consumer Eletronics Show (CES), o Elevate, o primeiro protótipo do “carro andante” com quatro pernas com rodas, extensíveis e capazes de andar por cima de qualquer coisa.
O segundo andamento deste projeto chama-se Tiger e é, nas palavras da Hyundai, “um robot inteligente que se transforma consoante o terreno”. No fundo, explora as possibilidades de usar um veículo autónomo em qualquer zona por mais inóspita que seja, com ampla capacidade de progressão.

Tal como no modelo original, as quatro rodas estão colocadas em “pernas” articuladas que alarga de forma expressiva a altura ao solo e possibilidade de controlo de direção 360 graus.
O engenho é encarado como um laboratório de exploração em ambientes hostis onde veículos convencionais não conseguem chegar e tem capacidade de condução autónoma.
Com motorização elétrica, funciona como um comum 4×4 com pernas articuladas que se podem estender para ultrapassar obstáculos. Cada uma das pernas estende-se em comprimentos diferentes, o que permite transportar qualquer carga sempre nivelada, sendo especialmente útil em zonas remotas de desastre para transportar feridos.

O modelo auto carrega-se e pode ser enviado através de um avião não pilotado e descarregado pelo ar nessas zonas de acesso difícil.
O Tiger não é uma enorme novidade, pois o Elevetor é mais ou menos a mesma coisa, sendo o resultado da colaboração entre o Hyundai Motor Group e o seu estudo de design Horizon Studio, localizado na Califórnia e a empresa de software Autodesk.
É o resultado de um trabalho conjunto para criar uma “estrutura leve mais incrivelmente forte” com o recurso a componentes em fibra de carbono com resinas especiais, tudo feito em processo de impressão 3D. É assim que é feito o chassis e as pernas do Tiger.
Naturalmente que tal como sucedeu com o Elevator, dificilmente o Tiger chegará à produção nos tempos mais próximos, mas fica o estudo e a ideia que poderá permitir a realização de modelos específicos para zonas de catástrofe.






