Ford vai passar a marca 100% elétrica na Europa até 2030

Ford vai passar a marca 100% elétrica na Europa até 2030

17/02/2021 0 Por Autoblogue
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A casa da oval azul vai vender no Velho Continente, a partir de 2030, somente veículos 100% elétricos, naquela que é a nova estratégia para a Europa.

Esta decisão tem o suporte da aliança estratégica com o grupo Volkswagen e que vai permitir aos americanos usarem a plataforma elétrica MEB.

Em comunicado, a Ford refere que vai investir mil milhões de dólares num novo centro de produção de veículos elétricos na sua fábrica de Colónia, Alemanha. 

Um investimento avultado que verá o primeiro produto a sair da nova unidade de produção no último trimestre de 2023. 

Recordamos que a fábrica a transformar produz, atualmente, o Fiesta e ficará com possibilidade de acolher um segundo modelo 100% elétrico. O utilitário da Ford continuará a ser produzido até que passe a ser um carro elétrico ou seja substituído por outro modelo.

No comunicado enviado hoje, o presidente da Ford Europa, Stuart Rowley, lembra que “conseguimos reestruturar a Ford na Europa e regressar aos lucros no último trimestre de 2020. Agora, vamos caminhar rapidamente para um futuro totalmente elétrico na Europa.”

Com este anúncio, a Ford reforça o seu “compromisso com a Europa e um futuro moderno com veículos elétricos no coração da nossa estratégia de crescimento” referiu o alto responsável da casa da oval azul.

Como passo intermédio rumo à eletrificação total em 2030, todos os carros de passageiros da Ford vendidos na Europa vão ter alimentação por baterias ou por sistemas híbridos Plug até meio de 2026. Quanto á gama comercial, a Ford diz que será “substancialmente eletrificada”.

Assim, a gama será 100% elétrica ou híbrida Plug In em 2024 e a Ford espera que cerca de 75% das vendas de comerciais sejam elétricos ou híbridos Plug In até 2030. Nos comerciais, a Ford não se compromete com uma data para o fim dos motores de combustão.

Entretanto, finalmente, a Ford vai começar a vender o Mustang Mach E este ano, algo que a marca precisa depois do problema que teve com a contaminação das baterias do Ford Kuga PHEV e que forçou a recolha do modelo para resolver o problema. 

Por via disso, teve de juntar-se á Volvo para cumprir os limites de CO2 na Europa.

Com este anúncio, a Ford é o primeiro grande construtor mundial a dizer que vai acabar com a venda de veículos com motores de combustão interna.

Junta-se à Jaguar que vai ser 100% elétrica em 2025 e à Bentley que vai passar a ser 100% elétrica em 2030. A Volvo também já tinha anunciado que a sua gama seria elétrica em 2030.

Para a Ford está é uma mudança que sucede a um ano de sucesso, não nas vendas – essas recuarem 32% para 654.729 unidades e uma quota de mercado de 5,5% – mas conseguiu mais de 330 milhões de euros de EBIT (lucros antes de juros e impostos) o que foi dos melhores resultados de sempre no Velho Continente.

Tudo à custa de um plano de corte de custos avaliado em cerca de mil milhões de euros nos últimos dois anos, levando ao fecho de duas fábricas e ao despedimento de 10 mil pessoas.

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