
Skoda Fabia: nova geração do rival de Renault Clio e Peugeot 208 chega com mais espaço, tecnologia e motores
05/05/2021
A Skoda deixa de estar em inferioridade face aos “rivais” do Grupo VW ao usar a plataforma MQB-A0 reservada aos modelos utilitários com mais tecnologia, espaço e motores.
Até agora, o Fabia tinha sido filho de um deus menor, fazendo novo com o antigo e, temos de o dizer, bem. Mas esses tempos de inferioridade acabaram e depois de Audi A1, VW Polo e SEAT Ibiza, eis que surge nova geração do Skoda Fabia com a plataforma MQB-A0. O que, imediatamente, oferece mais espaço e mais tecnologia. Reforços bem-vindos na luta de um segmento onde Renault Clio e Peugeot 208 dominam.
Para além do estilo que segue a tradição conservadora da Skoda – embora com muito bom gosto e um desenho que é bem agradável à vista – o Fabia “engordou” bastante.

Está muito maior passando a ter 4,11 metros (11,1 cm), o que o faz saltar para os maiores do segmento. Mas está também mais largo (passa a 1,78m, ou seja, mais 4,8 cm). Está um centímetro mais baixo, com 1,46 metros. A distância entre eixos também cresceu 94 mm.
Cifras que são autorizadas pela nova plataforma e oferecem a solução para uma das maiores críticas que se faziam ao Fabia: a habitabilidade. Onde anteriormente havia estreiteza, hoje há largura e por isso, teremos de verificar mais tarde, essa questão deixou de o ser.
Outra promessa da Skoda é uma bagageira mais generosa. São 380 litros oferecidos, ou seja, mais 50 litros.
Por dentro, o Fabia tem muitas semelhanças ao Ibiza, o que não espanta porque há muita coisa partilhada, uma política do grupo VW e uma necessidade para cortar custos. Se quiserem olhar atentamente para as fotos, verá coisas como os controlos da climatização, os ecrãs do painel de instrumentos e do sistema de info entretenimento ou ainda as saídas da climatização, muito semelhantes.

A utilização de têxteis para fazer revestimentos e o generoso ecrã central destacam-se no interior do Fabia. Os equipamentos diferentes do comum continuam a ser oferecidos pela Skoda: o raspador de gelo “escondido” na tampa do depósito de combustível é um deles. Mas também o rebatimento das costas do banco do passageiro para albergar objetos mais longos, um espaço secreto por baixo do piso da bagageira e uma tomada USB-C para ligar uma câmara que registe o tráfego e o que se passa em frente do carro.
A gama Fabia – que será enriquecida com uma carrinha em 2022, numa decisão estranha pois rivais como o Clio e o 208 abandonaram essa versão – não terá motores diesel. As motorizações vão girar em redor do bloco 1.0 litros com três cilindros, nas versões atmosféricas (65 CV ou 80 CV) ou turbo (com 95 ou 110 CV), sendo o topo de gama o bloco 1.5 TSI com 150 CV, este com caixa DSG de dupla embraiagem.
A Skoda ofereceu ao Fabia um depósito de combustível generoso e com baixos consumos segundo o protocolo WLTP, os blocos de 3 cilindros oferecem uma autonomia superior a 900 km. Melhorias nos consumos conseguidas com melhor aerodinâmica (0,28 Cx) e blocos feitos com novos revestimentos dos cilindros.
O bloco 1.5 TSI permite acelerar dos 0-100 km/h em 7,9 segundos, o que faz os 15,1 segundos dos blocos de três cilindros ficarem mal na fotografia. Os consumos são de 5,1 l/100 m para o motor 1.0 sem turbo e 5,6 l/100 km para o 1.5 litros. A Skoda oferece a opção de caixa de 5 velocidades para os motores 1.0 litros que permite ter um travão de mão… convencional.






























