
Rolls Royce Boat Tail custa 23 milhões de euros e reclama o título de carro mais caro do mundo
01/06/2021
A casa britânica criada por Charles Rolls e Henry Royce em 1904, hoje propriedade do grupo BMW e com sede em Goodwood desde 2003, está de regresso aos modelos especiais.
Durante anos foi um dos “coachbuilders” mais famosos do mundo, a Rolls Royce regressa agora aos modelos especiais, cada vez mais um negócio de milhões.
E primeiro modelo especial e feito por medida da nova divisão da Rolls Royce é este espetacular “Boat Tail”, um descapotável que recupera o nome de modelos raros da marca dos anos 20 e 30.
Já a inspiração é mais recente e vem do “Sweptail”, modelo único apresentado no Concorso Villa d’Este em 2017 que custava 10 milhões de euros.
Nada quando comparado com a etiqueta de preço do “Boat Tail”: 23 milhões de euros! Sim, leu bem… 23 milhões de euros. Passa a ser o carro mais caro do mundo, ultrapassando por larga margem os 8,5 milhões de euros do Bugatti Centodieci.
Já foram construídos três “Boat Tail”, todos diferentes porque personalizados pelos seus proprietários. Que além dos 23 milhões de euros, pagaram essa personalização.
Pagaram porque a Rolls Royce garantiu-lhes que não vai haver mais nenhum “Boat Tail”!

As imagens mostram o primeiro desses três carros, encomendado por um ciente endinheirado que possui um Rolls Royce Boat Tail original de 1932. Que acaba o restauro quando o novo Boat Tail foi entregue. Os outros dois carros são de pessoas que preferem manter totalmente o anonimato.
O carro tem como base o Phantom, ou seja, tem um chassis em alumínio, onde assenta uma carroçaria no mesmo material, mas feita à mão por artesãos. O carro tem 5,8 metros de comprimento, sendo que nada é igual ao Phantom.
Luzes LED e uma traseira que termina com uma forma que não rima com o resto do carro.
Nessa cauda estão duas portas forradas a Caleidolegno. Com dobradiças a meio do carro, abrem para cima e revelam aquilo que a Rolls Royce diz ser uma “suite de acolhimento”.
No interior estão dois frigoríficos e um conjunto de cutelaria e loiça da Christofle, algo que pensamos ser habitual nas mesas de gente endinheirada. Um conjunto ainda mais extravagante que o “Módulo de Recriação” do Cullinan.
Quando as duas partes são abertas, são levantadas para cima e inclinadas a 15 graus para fácil acesso. A completar o conjunto de picnic, estão um par de bancos de fibra de carbono e um guarda-sol que se estende a partir da traseira do carro. Não se deve querer o caviar demasiado quente…
Mas se o tempo ficar pior, e tiver deixado o “hard top” na garagem, há uma cobertura temporária que a Rolls Royce chama de “abrigo transitório estático”. O que, pensamos, significa que impede que os bancos se molhem quando está estacionado, enquanto se espera que a chuva passe.
Debaixo do longo capô está o familiar V12 de 6,75 litros do Phantom duplo turbo com 563 CV. Como é tradição, a Rolls Royce não indica cifras de desempenho.






























































































