Ensaio Mazda CX-5 2.0 Skyactiv G Homura: melhorias nos detalhes

Ensaio Mazda CX-5 2.0 Skyactiv G Homura: melhorias nos detalhes

17/11/2021 0 Por Jose Manuel Costa
0 0
Read Time:4 Minute, 33 Second

Raramente a Mazda faz remodelações profundas aos seus modelos, deixando isso para novas gerações e o Mazda CX-5 não foge à regra, recebendo algumas alterações e estribando-se no motor 2.0 Skyactiv G com 165 CV para oferecer um SUV que ainda é dos melhores do segmento.

Rating: 3 out of 5.
  • A favor – Habitabilidade, qualidade da montagem, equipamento
  • Contra – Sem híbrido, motor sem turbo, poucas inovações

A Mazda tem vindo a modernizar o CX-5 para acompanhar a evolução do tempo, seja no plano tecnológico seja na condução. O modelo conheceu uma ligeira remodelação que trouxe um ecrã central de 8 polegadas, agora esse ecrã subiu para as 10,25 polegadas colocado no topo da consola central tal como sucede com os Mazda3 e CX-30. 

Passa a beneficiar da mais recente interface com o condutor e a mais recente evolução do sistema de info entretenimento, oferecendo ligação à internet e a possibilidade de controlar algumas funções através de uma aplicação. O CX-5 permite, agora, a ligação de um smartphone através do Apple CarPlay e Android Auto sem fios. 

O resto continua tudo igual, ou seja, conceito minimalista do habitáculo, tudo arrumado de forma correta, qualidade de montagem que perdoa alguns materiais de menor valia escondidos em locais onde dificilmente as suas mãos vão chegar.

A habitabilidade continua ótima. Não há mais alterações no interior do CX-5, embora estas mudanças permitam continuar no topo da onda do segmento.

Este equipamento Homura oferece pespontos dos bancos em vermelho e um equipamento muito completo (confirme em http://www.mazda.pt).

EXTERIOR IMUTÁVEL

No exterior não há novidades, mas há alterações em algumas definições. Particularmente neste modelo Homura. Que recebe alguns detalhes pretos no exterior e uma pintura branca, além das jantes de 19 polegadas específicas deste Homura.

Por baixo do manto imutável, encontramos um chassis otimizado para melhorar o conforto, a condução e tentar economizar algumas gramas de CO2.

O motor é o conhecido 2.0 Skyactiv G a gasolina com 165 CV que tem vindo a ser otimizado, mantendo a chama e a capacidade, agora servido por uma caixa de velocidades automática que melhora a resposta e os consumos, mesmo que em certas ocasiões se mostre lenta e um pouco hesitante.

E COMO É EM UTILIZAÇÃO?

A caixa automática oferece mais conforto na utilização. Isso é uma verdade. Quanto aos consumos, não há uma diferença assinalável, embora feitas as contas, acabe por ser um pouquinho mais gastador que o carro com caixa manual.

O motor atmosférico tem vantagens e desvantagens. Primeiro temos de subir nas rotações para encontrar os 165 CV e os 213 Nm de binário que só está nas 4000 rpm. 

Mas com a caixa automática essa situação é ligeiramente mitigada, mas continua aquela sensação de falta de potência a baixa e médias rotações para que a utilização seja um pouco mais tranquila. 

O contrassenso está no facto de em cidade e a baixa velocidade motor e caixa rimarem e sem fáceis de utilizar. Quando saímos da cidade, as coisas ficam menos fáceis e um turbo seria bem-vindo. Porém, uma vez mais, a caixa de velocidades ajuda a disfarçar a questão e em auto estrada, o CX-5 continua a ser um regalo.

Seja como for, o Mazda é um carro para ser levado como a maioria dos SUV: com calma e tranquilidade. O comportamento é suficientemente bom para manter ritmos interessantes em estradas nacionais, menos à vontade nas municipais ou mais estreitas ou enroladas. Mas, sempre, com segurança e com tudo controlado.

Os 6,4 litros de gasolina homologados como consumo, são impossíveis de acontecer. O melhor que consegui foram 6,9 l/100 km e uma média final no ensaio de 7,2 l/100 km. Bom, mau? Está no limite da média dos SUV deste segmento.

O QUE É QUE EU PENSO DO CX-5 HOMURA?

Se procura um SUV espaçoso, confortável e muito bem equipado, o Mazda CX-5 Homura merece que, pelo menos, o vá experimentar. Se procura um SUV desportivo, então nem vale a pena falar do assunto. Continuo a dizer que o CX-5 mantém-se como dos melhores SUV deste segmento, apoiado numa tecnologia fiável e amadurecida. Inexplicável continua a ser a ausência de um turbocompressor e, sobretudo, de um híbrido. E este acaba por ser, mesmo, o calcanhar de Aquiles do CX-5. Porque em tido o resto, este Mazda é um belo SUV com um preço, olhando ao equipamento, muito simpático.

Ficha técnica – Motor: 4 cilindros em linha atmosférico com injeção direta; Cilindrada (cc): 1998; Potência máxima (CV/rpm): 165/6000; Binário máximo (Nm/rpm): 213/4000; Transmissão: dianteira, caixa automática de 6 velocidade; Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente; Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/Independente multibraços; Travões (fr/tr): Discos ventilados; Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 10,3; Velocidade máxima (km/h): 188; Consumos (l/100 km): 6,7; Emissões CO2 (gr/km): 152; Dimensões e pesos Comp./Lar./Alt. (mm): 4550/1840/1680; Distância entre eixos (mm): 2700; Largura de vias (fr/tr mm): 1595/1595; Peso (kg): 1540; Capacidade da bagageira (l): 506/1620; Deposito de combustível (l): 58; Pneus (fr/tr): 225/55 R19; Preço (Euros): 41.479; Preço promocional (euros): 37.464 (448,96€/mês)

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %