Comissão Europeia quer banir motor de combustão em 2035
13/05/2022
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A Comissão Europeia quer banir os motores de combustão interna, propondo um corte de 100% nas emissões de CO2 em 2035.
A Comissão Europeia através dos membros da comissão do ambiente do Parlamento Europeu estão a defender a proibição da venda de veículos alimentados a gasolina ou a gasóleo a partir de 2035. Porém, votaram desfavoravelmente propostas para diminuir, drasticamente, as emissões de CO2 durante esta década.
Nesse sentido, a Comissão Europeia quer impor um corte de 100% nas emissões de CO2 em 2035, o que vai tornar impossível vender modelos alimentados por combustíveis fósseis nos 27 países do bloco europeu.
Esta proposta da Comissão Europeia faz parte de um pacote maior de ataque às alterações climáticas apresentado em julho do ano passado. Tomando por base a ideia de que os carros novos vão se manter na estrada durante 10 a 15 anos, a proibição de venda de carros com motores de combustão interna em 2030, defende o objetivo de ter zero emissões em todos os setores em 2050.
Por outro lado, a Comissão Europeia não acompanhou a proposta de cortar 55% das emissões de CO2 em 2030 face aos valores de 2021. E também recusou aprovar propostas que queriam acabar com o objetivo global de 2035.
Segundo Jan Huitema, um dos líderes europeus da comissão do ambiente, “com estas definições sobre a emissão de CO2, deixamos tudo mais claro para a indústria automóvel e estimulamos, simultaneamente, a inovação e a direção certa dos investimentos dos construtores.” Acredita, inocente, este político que desta forma os carros elétricos vão ser mais baratos.
Agora, a Uniao Europeia vai negociar propostas para a instalação de carregadores públicos na proporção exigida pela ideia de massificação dos carros elétricos. O que se vai arrastar durante muito tempo.
Entretanto, há construtores que já afirmaram ser 2035 o último ano em que vão produzir motores de combustão interna. Mas muitos outros já avisaram que banir os motores térmicos sem que haja uma efetiva rede de carregamento e apoios, fortes, à compra de carros elétricos, corre-se o risco de ter pesadas consequências sociais.
Belo artigo!